PERIQUITOS DE ENCONTRO AMARELO

OI SR.FERREIRA,TUDO BEM?

ESTOU COM UMA DÚVIDA QUE ME ATORMENTA E ACREDITO QUE O SENHOR COM A SUA EXPERIENCIA COM AS AVES HÁ DE ME RESPONDER DE FORMA SINCERA:TINHA EU UM PERIQUITO MACHO QUE VEIO A FALECER HÁ POUCO TEMPO E QUE MUITO ERA MEU AMIGUINHO.DECIDI COMPRAR UM CASAL DA MESMA ESPÉCIE, NOVINHOS PARA QUE SE ACOSTUMASSEM A MIM COM MAIS FACILIDADE,QUIS CASAL PARA EVITAR A SOLIDÃO DE AMBOS.SÓ QUE DEPOIS DE JÁ TÊ-LOS ADQUIRIDOS UM VETERINARIO ESPECIALISTA EM AVES SILVESTRES ME ACONSELHOU QUE SE EU QUISESSE UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO APEGADO A MIM TERIA QUE SER SOMENTE UMA AVE MACHO OU FÊMEA E QUE O CASAL SÓ VALERIA SE A INTENÇÃO FOSSE A REPRODUÇÃO E CASO EU CRIASSE O CASAL ELE TENDERIAM A SOMENTE SE GOSTAREM ESQUECENDO-SE DE SEU DONO.ISSO É VERDADEIRO?.ME ACONSELHE DEVO ME DESVAZER DE UM DELES?


MARCIA LUCENA

Bom dia Márcia Lucena.
Depende das espécies, mas normalmente mesmo formando casal em adultos desde que sejam criados há mão ainda com os olhos fechados habituam-se a nós de tal forma que não deixam de serem meio domesticados, no entanto na época de criação pouco nos ligam.Sou testemunha disso.
Há coisa de uns 15 anos um casal de Ring neck enjeitou a ninhada de 5 pássaros e foram alimentados há mão pela minha mulher, escusado será dizer que embora vivam num viveiro exterior e ainda hoje quando ela entra no viveiro tem que lhes levar algum fruto seco na boca pois eles poisam-lhe logo nos ombros, mordiscam-lhe os brincos, beijam-na e pedem-lhe a goloseima, dos 5 fiquei com um macho e 2 fêmeas que actualmente estão acasalados com outros que não os irmãos. Fora da época de criação ligam-lhe e quando estão em criação embora não fujam quando entra no viveiro mas não lhes ligam.
Outro caso desta vez com um periquito ondelado de um casal amigo, foi também alimentado há mão, fala, anda há solta enquanto os donos querem, há dois ofereci-lhes uma fêmea para ver a reacção e o resultado foi que enquanto não chegou o cio e casalaram deixou de ligar aos donos e assim que fez a muda voltou novamente a procurar e andar atrás dos donos.

Um beijinho, Ferreira